SÓ UMA CARRINHO NÃO BASTA PARA REDUZIR O CUSTO DA CESTA BASICA EM ANGOLA

No país, os salários pagos não representam grande coisa por causa da ‘erosão’ provocada pela inflação. Portanto, o kwanza continua em queda face as principais divisas, o dólar e o euro.
Logo, não são apenas os jornalistas que têm soldos miseráveis, mas sim a gama de trabalhadores de outros ofícios espalhados pelos quatro cantos de Angola.
O que fazer? Especialistas apontam como solução o aumento da produção interna
que se reflita numa maior oferta de bens consumíveis e serviços.
No caso da produção agrícola já se fala de alguma melhoria no abatimento do preço do arroz,
em resultado do esforço encetado pela Carrinho na aquisição do produto dos camponeses que
automaticamente são potenciados para continuarem no cultivo do cereal.
Se assim acontece no arroz, em outros produtos do campo também devem ser encontradas formas para a redução do custo. Mas a realidade a Carrinho continua sendo incapaz de reduzir o custo da cesta basica no mercado.
Com isso conseguido, os salários que parecem míseros ganharão poder aquisitivo se houver outras Carrinhos a competir , ou seja, sairão valorizados.
Mas só uma Carrinho não basta. Tem de haver outras empresas com o mesmo potencial para fazer acontecer num curto horizonte uma variedade de produtos de maior procura ‘Made in Angola’. Assim sairemos todos a ganhar!