RELATO BRUTAL DOS ASSASSINATOS COMETIDOS PELO REGIME DO MPLA-JOSÉ GAMA
Por esta altura em Maio de 2012, o então director interino do Gabinete técnico do MPLA em Luanda mandava fazer um levantamento para matar o activista Luaty Beirão no qual foi desobedecido durante as diligências. Semanas depois, Maurício Júnior “Cheu”, executaria Isaías Cassule atirando-o de seguida aos jacarés, enquanto que outra brigada do SIC matava o activista Alves Kamulingue com dois tiros (um na cabeça e outro no peito). Na sequência de varias pressões, o regime foi forçado a realizar um julgamento forjado em que o assassino – que deveria cumprir 24 anos de cadeia – não demorou na prisão. Foi solto.
Outros dois mentores da operação foram gratificados com cargos. Dias do Nascimento, na altura comandante adjunto de Luanda e figura que baixou as ordens aos executores do SIC, foi promovido a comandante da polícia no Moxico.
O General Filomeno Peres “Filó”, a quem os executores reportavam foi promovido a assessor da secreta militar. É desta forma que o regime salvaguarda e recompensa os seus criminosos.
José Gama – Jornalista