PRESO DEPOIS DE 20 ANOS: FULGENCE KAYISHEMA ACUSADO DE PARTICIPAR EM GENOCÍDIO NO RUANDA

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Fulgence Kayishema, um dos últimos quatro fugitivos procurados por terem desempenhado um papel fundamental no genocídio de 1994 no Ruanda, compareceu a um tribunal na Cidade do Cabo, na África do Sul, nesta sexta-feira, 26, dois dias, após a sua detenção com a ajuda da Interpol, depois de mais de 20 anos em fuga.

Acusado de ter participado “directamente” no massacre de mais de duas mil pessoas na igreja de Nyange, segundo os procuradores da ONU, ele mostrou-se impassível no banco dos réus.

O Mecanismo Internacional (MICT), responsável desde 2015 pela conclusão dos trabalhos do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda criado pela ONU após o genocídio, emitiu há anos um mandado de captura contra ele.
Kayishema era inspector da polícia judiciária durante o genocídio no Ruanda.

O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda já condenou um total de 62 pessoas.
Vários outros acusados, como Augustin Bizimana, um dos principais organizadores do massacre, morreram sem enfrentar a justiça.

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