JOÃO LOURENÇO APROVEITOU “VENDER A SUA BANHA DE COBRA” – DISSE J.E

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NÃO É VERDADE, SUA EXCELÊNCIA!

O Presidente da República “engravidou pelos ouvidos” o jornalista Marc Perelman,  ao serviço do “Canal France24”, a quem concedeu uma extensa entrevista pontuada por  inverdades e justificações injustificáveis.

João Lourenço aproveitou o momento para “vender a sua banha de cobra” na sobredita entrevista, que teve lugar na sala de um hotel da capital do Reino Unido.

O Titular do Poder Executivo afirmou, na entrevista, que a corrupção só está a ser combatida agora, contrariamente ao que se verificava antes de assumir a liderança dos destinos da Nação.

Peço desculpas a Sua Excelência, mas esta afirmação não corresponde nem um pouco mais ou menos à verdade.

João Lourenço destacou que o novo sistema é o de combater a corrupção, o de antes promovia-a.

Peço a permissão de Sua Excelência para dizer que isto é uma inverdade e, ademais, constitui um insulto aos angolanos.

A corrupção, sublinhou João Lourenço, só está a ser combatida agora, no meu mandato.

Bem sabe Sua Excelência que isso é um embuste. Se houvesse combate à corrupção, de facto, o interlocutor do jornalista Marc Perelman não teria facilitado a fuga de Manuel Vicente do País com o fito de burlar a Justiça. Portanto, não há nenhum combate contra a corrupção neste momento coisa alguma.

Causa-me uma lancinante dor d’alma ouvir com obstinada recorrência o Presidente da República a justificar as falhas e as incompetências do presente com a gestão de José Eduardo dos Santos.

Quando aceitou a missão de assumir tamanha responsabilidade, era suposto João Lourenço conhecer os problemas do País e ter uma estratégia e visão holística para os resolver.

A constante avocação da gestão do seu predecessor para justificar o injustificável, confirma a incompetência e a mediocridade de João Lourenço como político.

O blogueiro colombiano André Giraldo escreveu que qualquer político deveria conhecer os problemas que tem o seu País. Nada mais  certo!

Autor do “Calma, Quietude y Tribulacion”, Andre Giraldo salienta que o político que aspira a Presidência do seu País deveria contar com um plano de trabalho e não estar a governar com um espelho retrovisor, culpando a pessoa que o antecedeu no cargo.

Lapidar, meu caro André Giraldo, lapidar!

Fonte: Opinião de Jorge Eurico

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