NO MPLA: VIRGÍLIO TYOVA ACUSADO DE ROUBAR BENS DA POPULAÇÃO ESCONDE-SE NO PARLAMENTO

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O ex-governador da província do Cunene, Vírgilio Tyova a cusado de desviar bens destinados a população que estava a viver dificuldades tremendas de várias ordens, está acomodado na Bancada Parlamentar do MPLA, como se nada tivesse acontecido ao longo da sua gestão como governador, disse nesta segunda-feira, uma fonte ao Ladrão.

Por: O LADRÂO  

A fonte salientou ainda que com este comportamento de acolher na Assembleia Nacional os dirigentes que delapida os cofres do estado, estaremos a passar de que o Estado Angolano é dirigido por criminosos e o MPLA é uma associação criminosa porque os dirigentes deste país, são membros ou militantes do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

Segundo apurou O LADRÃO,  o ex-governador do Cunene, Vrgílio Tyova foi constituído arguido em 2020, pela Procuradoria-Geral da República, sob acusação de desvios dos bens que se destinavam às populações afectadas pela seca, no Sul de Angola.

De acordo com a imprensa pública, Virgílio Tchiova, responde o processo número 76/2019, ao qual respondem, igualmente como arguidos, Domingos Huango, ex-secretário geral do governo provincial, Luís Miguel e Silva director do gabinete de Estudos e Planeamento e os assessores Rui China Moçambique e Salomão Himolova.

As investigações estão a ser dirigidas pelo magistrado do Ministério Público, João Panguila, visando avaliar a dimensão da gestão danosa, envolvendo o ex-governador e os seus colaboradores.

Vigílio Tyova esteve à frente dos destinos da província do Cunene por apenas 16 meses.

O seu sucessor, Sérgio Leonardo Vaz, nomeado em Janeiro deste ano, foi exonerado de seguida pelo Presidente da República, João Lourenço, antes mesmo tomar posse, por alegados “antecedentes criminais que decorrem nos tribunais do país”.

O portal “O LADÃO” vai trazer a tona todos os processos em que estão envolvidos dirigentes do país e que os mesmos não tiveram desfecho.

O economista e docente universitário Carlos Rosado de Carvalho classificou como ‘falta de respeito aos eleitores’ a não divulgação, dentro do tempo estipulado por lei, da Conta Geral do Estado 2020, pelo que considera um exemplo mais que claro de que as acções do executivo em exercício estão de costas viradas para a transparência.

As declarações foram proferidas nesta quarta-feira, 19, durante o programa ‘Economia 100 Makas’, da Rádio MFM, quadro animado por Carlos Rosado de Carvalho, na qualidade de convidado permanente da estação radiofónica.

Ao proceder à análise da informação que dava conta de que a Assembleia Nacional discutiria e aprovaria a Conta Geral do Estado referente ao ano de 2020, o especialista disse que não faz o menor sentido que só agora se discuta e aprove o documento, visto que, ainda que o executivo tenha se atrasado na sua entrega, a Assembleia Nacional também demorou muito tempo para dar o devido tratamento e remetê-lo ao Tribunal de Contas.

O governo devia apresentar a Conta Geral do Estado até Setembro do ano seguinte, ou seja, até 30 de Setembro de 2021. Porém, de acordo com declarações de alguns deputados, o atraso, por parte do governo, influenciou negativamente no processo de análise e aprovação da casa das leis.

“Só o facto do documento não ter sido discutido e aprovado na data que a lei ordena, no meio do ano de 2021, e o fazerem só hoje em 2023, dois anos depois, reflecte claramente a falta de transparência dos nossos gestores”, considerou.

Carlos Rosado de Carvalho queixou-se ainda de ter feito de tudo para ter acesso à Conta Geral do Estado de 2020, no entanto, sem sucesso. O economista contou que solicitou a várias instituições, inclusive à UNITA e ao próprio Parlamento, mas lhe foi dito que não havia em formato digital, e que o físico era muito extenso.

“Eu entrei em contacto com a Assembleia Nacional para ter acesso à Conta Geral do Estado de 2020, entretanto, usou-se o argumento de que o documento era muito grande e não havia em formato digital. Na prática, nós não sabemos quanto é que o governo arrecadou e onde é que o governo gastou as verbas em 2020.  Isto é uma falta de respeito total para com os eleitores, porque são eles que os elegem”, classificou.

Em gesto de sugestão, o economista aconselhou ao partido UNITA a procurar fazer diferente e disponibilizar todo o tipo de documento que ao povo é de direito, visto que os órgãos responsáveis não o fazem.

O executivo, que apresentou nesta quinta-feira à Assembleia Nacional a Conta Geral do Estado de 2020, relatou que o mesmo teve altos e baixos por conta da pandemia da COVID/19, e que a redução do preço do petróleo nos mercados internacionais afectou negativamente a execução do OGE-2020.

A Conta Geral do Estado (CGE) é o principal documento de prestação de Contas do Estado. Encerra o ciclo orçamental anual e é apresentada à Assembleia Nacional até 30 de Setembro do ano seguinte.

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