ANGOLA “ESBANJA” 803 MILHÕES DE DÓLARES NA COMPRA DE COMBUSTÍVEIS

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Os mais de oitocentos milhões de dólares que o governo angolano “esbanjou” para a compra de combustível no exterior, seria bem gasto no país se os governantes investissem na construção de refinarias durante os vinte e um anos de paz que vivemos, disse ao portal O LADRÃO, um dos analistas da nossa praça.

O LADRÃO 

Segundo as fontes que citamos, os governantes angolanos não têm projecto de estado, por isso é que vimos em todo país a roubalheira que o anterior governo de José Eduardo dos Santos fizeram e actualmente João Manuel Gonçalves Lourenço, esta a cometer os mesmos erros de palmatórias.

“O Manuel Vicente, o Hélder Vieira Dias Kopelipa, Botelho de Vasconcelos, José de Lima Massano, Zenú dos Santos e tantos outros ministros das finanças, dos petróleos que geriram a Sonangol no tempo de José Eduardo dos Santos, podemos considera-los como criminosos e culpados do momento que o país está a viver” disse. 

De acordo com dados que o portal O LADÃO teve acesso, Angola desembolsou 803 milhões de dólares (733 milhões de euros), no primeiro trimestre deste ano, mais três por cento, para a aquisição de 1,2 milhão de toneladas métricas de derivados de petróleo, anunciou o instituto regulador.

De acordo com o Instituto Regulador de Derivados de Petróleo (IRDP), o montante representou um aumento de 3% face ao período anterior, sendo cerca de 48,2% destinado à aquisição de gasóleo, 35,3% para gasolina, 9,4% para “fuel oil”, 5,5% para Jet A1, 1,3% para petróleo e 0,2% para betume asfáltico.

Segundo os dados do IRDP, citados pela agência noticiosa angolana, Angop, 64% dos derivados de petróleo foram importados, 35% provenientes da Refinaria de Luanda e 1% da Cabinda Golf Company-Topping de Cabinda.

A informação apresentada pelo diretor-geral do IRDP, Luís Fernandes, dá conta também que o país contou com uma capacidade instalada de armazenagem de combustíveis líquidos de 675.968 metros cúbicos, em terra.

Segundo o responsável, 904 postos de abastecimento estiveram operacionais no período em referência, dos quais 336 pertencem à Sonangol Distribuição e Comercialização (37%), 79 à Pumangol (9%), 54 à Sonangalp (6%), 51 à TEMA- Total Energies Marketing Angola (5,6%) e 384 de bandeira branca – agentes privados (42,4%).

O mapeamento do IRDP realça que 40 dos 164 municípios que compõem o país carecem ainda de postos de abastecimento de combustíveis.

A Sonangol Distribuição e Comercialização mantém a liderança da quota de mercado em volume de vendas, com cerca de 62%, seguida da Pumangol, com 21%, a Sonangalp, com 9%, e a TEMA, com 8%.

Relativamente ao gás de cozinha, os dados indicam que do volume de 96 091 toneladas métricas introduzidas no mercado interno, a fábrica Angola LNG abasteceu com 90% do total, sendo as outras quantidades provenientes da Refinaria de Luanda (6%) e do Topping de Cabinda (4%).

Neste segmento, o país contou com uma capacidade instalada de armazenagem, em terra, de 10.927 toneladas métricas.

Quanto aos combustíveis gasosos, a comercialização rondou as 108.640 toneladas métricas, destacando-se nas vendas a Sonangol Gás e Energias Renováveis, que mantém a liderança de mercado neste segmento com uma quota de 79%, seguida pela Saigás (11%), a Progás e a Gastém (4%) e Canhonho Gás (2%).

Já nos lubrificantes, foi registado um volume de aquisições de cerca de 8.379 toneladas métricas, das quais apenas 1.543 toneladas métricas foram produzidas localmente, o correspondente a 18% e os restantes 82% importação.

O total de lubrificantes adquiridos foi consumido pelo mercado interno, maioritariamente pelas províncias de Luanda, Benguela, Huíla, Huambo e Cabinda, com um total de 81% do consumo nacional.

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