FUNDO SOBERANO NÃO SERÁ TRANSPARENTE SOB GESTÃO DO BANCO MOÇAMBICANO – DIZ RENAMO

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O Parlamento moçambicano voltou a adiar a apreciação da proposta de lei do Fundo Soberano, desta feita por contestação da Renamo, que não quer que seja o Banco de Moçambique a entidade gestora operacional do referido fundo, porque não garante transparência.

O debate desta proposta de lei estava agendado para esta quinta-feira, 18, mas na sessão de quarta-feira, a Renamo já havia contestado o facto de se colocar o Banco de Moçambique como gestor do Fundo Soberano, forçando este adiamento.

Saimone Macuiane, da bancada parlamentar da Renamo, diz que o seu partido quer que seja criada uma autoridade autónoma para gerir o Fundo Soberano, porque “existem várias situações que fazem com que o Banco de Moçambique não seja a entidade apropriada para gerir este fundo”.

Vários analistas políticos têm defendido que seja a própria Assembleia da República a gerir o Fundo Soberano, para garantir a necessária transparência, sem a qual, segundo o deputado Fernando Bismarque, do MDM, “vai ser difícil fazer reservas para investirmos em áreas desenvolvimento, sobretudo em infraestruturas”.

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