TRIBUNAL DA HUILA SUSPENDE JULGAMENTO PARA ARROLAR MAIS SETE DECLARANTES

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O Tribunal de Comarca do Lubango suspendeu o julgamento da directora da saúde e de dois funcionários do sector, acusados de peculato e falsificação de documentos, iniciado na terça-feira, pela necessidade de convocar novos declarantes.

Assim, a fase de produção de provas retoma a um de Junho próximo, conforme decisão do juiz da causa, após audição das então três únicas declarantes, hoje, quarta-feira.

O advogado de defesa de Luciana Guimarães, José Carlos, fez saber que em função do que foi produzido surgiu a necessidade de se arrolarem novas pessoas ao processo, mas que já foram referenciadas na fase de instrução.

Para o causídico, é importante que essas pessoas sejam chamadas para ajudar a compreender melhor o que realmente aconteceu, sobretudo na questão da gestão do referido dinheiro, salientando que 15 dias são suficientes para notificarem os indivíduos.

Por sua vez, o advogado de defesa de Hélio Chiangalala, Kito Fernandes, referiu que até ao momento só se fez a produção da prova, mas afirma que houve insuficiências na fase de instrução preparatória, pois haviam sujeitos que deveriam ser chamados para efeitos de esclarecimento, mas foram descartados.

Como réus estão arrolados a directora provincial da Saúde, Luciana Guimarães, o ex-chefe de Departamento Provincial de Saúde Pública e Controlo de Endemias (DPSPCE) da Huíla, Hélio Chiangalala, uma técnica de Diagnostico e Terapêutica, colocada na área de estatística, e o ex-gerente do Hotel INFOTUR.

Em causa está o suposto desvio de três milhões de kwanzas, remanescente de um global de 27 milhões disponibilizados pela Direcção Nacional de Saúde Pública destinado a custear a formação de técnicos daquele departamento sobre inserção de dados na plataforma digital denominada DHIS2.

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