CONTRA OS SINDICALISTAS: SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE VAI INTRODUZIR IVA

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O governo de São Tomé e Príncipe diz que o Imposto de Valor Acrescentado (IVA) trará vantagens para a economia, mas analistas e responsáveis sindicais dizem que o país não está preparado para implementar.

O referido imposto entra em vigor em Junho.

O director-geral dos impostos, Mário Sousa garante que o IVA vai transformar a economia de São Tomé e Príncipe.

“IVA é dos impostos que mais concorre para o orçamento geral de estado. Aumenta a recita do estado para que haja mais investimentos nos sectores sociais como a educação e a saúde”, diz Sousa, que também considera que além de contribuir para o orçamento geral do estado, o IVA vai estimular os investidores através do reembolso de uma parte do dinheiro investido.

Mas para Secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Costa Carlos o IVA não é bem-vindo no seio da classe trabalhadora e avisa que vai haver convulsão social.

“Mais um imposto só vai complicar ainda mais a vida dos trabalhadores e perante o aumento do custo de vida e ausência de bens essenciais como energia e água, vai haver convulsão social”, alerta este responsável sindical que considera que país não está preparado para implementar o IVA devido a informalidade da sua economia.

A taxa do IVA a ser aplicada em São Tomé e Príncipe, a partir de um de junho, será de 15 por cento, mas o governo determinou para nove produtos da cesta básica a taxa de 7,5 por cento.

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