ARDA SAÚDA ORGANIZAÇÃO DA CIMEIRA UA–UE E CRITICA EXCLUSÕES POLÍTICAS EM ANGOLA

Em nota política divulgada por ocasião da Sétima Cimeira União Africana–União Europeia, que decorre em Luanda, o líder do projecto político ARDA, Teka Ntu, manifestou satisfação pela capacidade organizativa demonstrada pelo governo angolano na preparação e realização do evento.
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Segundo o ARDA, a cimeira representa “um marco relevante para a diplomacia africana e europeia”, colocando Angola no centro das atenções internacionais. Contudo, o movimento político alerta que a boa imagem apresentada ao exterior não corresponde necessariamente à realidade interna do país.
A declaração sublinha que persistem limitações à participação política plena, alegando que diversos projectos e movimentos continuam impedidos de exercer as suas actividades de forma livre. Teka Ntu afirma que “a democracia não se constrói apenas com eventos protocolares”, defendendo que é necessário “abrir espaço à pluralidade e ao exercício de direitos fundamentais”.
O ARDA acrescenta ainda que as autoridades devem aproveitar a atenção internacional gerada pela cimeira para reforçar compromissos com o Estado de direito, melhorar o ambiente político nacional e garantir condições de igualdade para todas as forças políticas, formais ou em formação.
A nota termina apelando a uma maior inclusão política, ao “respeito pelos princípios democráticos” e à criação de mecanismos que permitam que todos os actores sociais e políticos participem no desenvolvimento do país “sem discriminação ou restrições injustificadas”.
