BAJULADORES ATRIBUEM PRÉMIO A REFINARIA DE CABINDA QUE AINDA NÃO PRODUZ NADA

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A recém inaugurada Refinaria de Cabinda que só entra em funcionamento em Dezembro próximo, já começou a ganhar distinção de prémios mesmo sem começar ainda a produzir nada, na quinta-feira passada lhe ofertaram o premio de “Operador Downstream do Ano” na Angola Oil e Gas. sinal de desperdício e banalização das distinções como fazem com as medalhas de condecorações em alusivo aos 50 anos de independência. Talvez tenham encomendado por excesso que sobra até para cabritos e galinhas.

Se os anjos descessem como nos tempos remotos, teríamos todos a informação de que até Deus está muito triste e chocado, com o que está acontecer em Angola, onde uma fabrica de Jet-A1 e Gasóleo é batizado com nome de “refinaria nacional de Cabinda”, sem testes feitos e sem o resultado final de que o gasóleo ali produzido não estará misturado com agua salgada “saloba” que vai danificar os motores dos camiões e dos geradores industriais, ou se a JET-A1 não vai fazer os aviões soluçar no Ar.

Caso funcione correctamente a partir de Dezembro e Janeiro, será A primeira do período pós-independência, cuja primeira fase foi inaugurada apressadamente pelo Presidente da República, João Lourenço, na província de Cabinda, foi distinguida com o prémio Operador Downstream do Ano na Gala Dinner da Angola Oil & Gas Conference 2025, realizada em Luanda, uma de reconhecimento do contributo decisivo da nova refinaria para transformar o sector downstream em Angola e para reforçar a soberania energética do país.

A maravilha é que O empreendimento, resultado da parceria entre a Gemcorp de detém a maioria dos (90%) e a estatal Sonangol apenas (10%), durante a sua construção que a verdade seja dita, chegou de gerar mais de 3.000 empregos directos,  contou com a participação de 200 empresas nacionais, 90 das quais de Cabinda, dados exagerados pelo Governo de Cabinda, por que o Repórter Angola questionou a lista das 90 empresas de cabinda, nem se quer 20 conseguiram nos mostrar.

‎A Refinaria de Cabinda vai produzir gasóleo, combustível para aviação, fuelóleo pesado e nafta, permitindo poupar centenas de milhões de dólares anuais em importações e reforçar a segurança energética de Angola.

‎O prémio Operador Downstream do Ano é a primeira distinção internacional da refinaria, confirmando a sua relevância estratégica para o futuro energético de Angola e para o posicionamento do país como destino competitivo de investimento no sector.

Segundo um comunicado de imprensa a que tivemos acesso, o CEO da Gemcorp Angola, Marcelo Hofke, uma figura de estilo, tido como testa de ferro, do Manuel Vicente e o seu enteado Marcos Martins, que procedeu à recepção do prémio em representação da Refinaria de Cabinda, destacou a distinção como um marco que surge para fortalecer a refinaria no que o desenvolvimento do sector energético em Angola diz respeito.

‎”Este reconhecimento tão próximo da inauguração da refinaria mostra a relevância e o impacto do projecto para Angola. A Refinaria de Cabinda nasce para servir o país e os angolanos, com padrões de excelência internacional, e este galardão demonstra que o sector petrolífero africano reconhece a sua importância estratégica. É um orgulho partilhar este prémio com todos os que tornaram possível esta conquista e reafirmar o nosso compromisso em consolidar Cabinda como um polo industrial de referência em África”, sublinhou.

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