PROFETA BM SAMUEL ACUSADO “DE ENGOLIR VIATURA” DE UMA OVELHA QUE FOI A BUSCA DE ACONSELHAMENTO ESPIRITUAL

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Tudo terá começado no dia 13 de setembro de 2022, quando Aníbal Francisco Luxindo, em um momento de aflição pessoal, foi aconselhado por uma colega de trabalho a procurar ajuda espiritual com o profeta Beni Lukuto João, o também conhecido como “BM Samuel”. A relação, que começou como um simples aconselhamento espiritual, evoluiu para uma amizade.

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Segundo Francisco Luxindo, em determinado momento, o profeta Beni Lukuto João, mais conhecido por “BM Samuel” fez um pedido pessoal, solicitando o empréstimo de uma viatura para facilitar a sua locomoção. A viatura em causa é da marca Toyota, Modelo Prado TXL 4X4-2, 90-2010, de cor branca, com a chapa de matrícula LD 95-66-DJ, avaliado em 24 milhões de kwanzas.

O veículo foi entregue com a promessa de ser usado temporariamente. No entanto, com o passar do tempo, o profeta deixou de devolver a viatura e, quando confrontado, afirmou que não tinha obrigação de devolvê-la, alegando que, segundo um suposto sonho com Deus, o carro seria uma oferta e não um empréstimo.*

A situação agravou-se quando Francisco Luxindo, ao exigir o bem de volta, foi surpreendido com a sua expulsão da igreja por ordem do profeta. Sentindo-se lesado, acionou os serviços de investigação criminal (SIC), que iniciaram diligências para apurar os factos.

Durante as investigações, BM Samuel revelou que já havia vendido a viatura num valor de 8.000.000.00 (Oito Milhões de Kwanzas) a um cidadão desconhecido, afirmando que a negociação tinha sido feita via WhatsApp.

De acordo acusação que consta no processo Nº 1095/24 – Mº Pº, o caso foi remetido ao tribunal, da Comarca de Luanda. Contudo, até hoje, segundo Francisco Luxindo, o processo não conheceu o seu desfecho. Há inclusive alegações de que o processo desapareceu dos arquivos do tribunal, travando a sua tramitação judicial.

 Luxindo afirma que BM Samuel fez várias promessas de pagar ou devolver a viatura, mas nunca cumpriu com a sua palavra. Diante da morosidade da justiça, ele clama pela intervenção urgente das autoridades competentes para que o caso seja resolvido.*

Para o contraditório, ligou se por diversas vezes, para contactar o profeta BM Samuel, mas ambos os números estavam indisponíveis. Também foi tentado contacto com o advogado de defesa, que respondeu apenas com mensagens breves:

1. “Posso ligar mais tarde?”

2. “Oportunamente ligarei-lhe, ilustre!”

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