NANDÓ NÃO REÚNE OS REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA LIDERAR O MPLA

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Existe uma narrativa fantasiosa para justificar e fundamentar uma candidatura do camarada Fernando da Piedade Dias dos Santos, Nandó, a Presidência do MPLA e posteriormente a Presidência da República.
PORTAL O LADRÃO
A fábula vendida e embrulhada em artigos de opinião e comentários na praça pública, é de que o camarada Nandó já desempenhou todas as funções e que só lhe falta a de Presidente da República. Em parte é verdade no aparelho do estado, foi desde Chefe da Segurança do Estado, Comandante Geral da Polícia, Ministro do Interior, Vice-presidente da República, Primeiro Ministro e Presidente da Assembleia Nacional. Mas mesmo assim, querer ser Presidente em 2027 já nos seus 77 anos de vida só servirá em para lhe hospedar nas clínicas como já o faz, mas voltando ao tema alguns destes cargos foi apenas uma figura decorativa, sem poderes e sem competências próprias.
O camarada Nandó apesar de ser militante de longos anos do Partido, nunca exerceu nenhum nenhum cargo de direção nas estruturas do MPLA.
Não se conhece ao nível das nossas estruturas internas no Partido funções que tenham sido exercidas pelo camarada Nandó.
Nunca foi Primeiro Secretário a nenhum nível, nunca pertenceu a nenhum Secretariado do Bureau Político nem tão pouco dirigiu órgãos internos, nunca foi Secretário Geral e nunca chegou a Vice Presidente do Partido.
É alguém que não tem domínio do aparelho e do funcionamento na sua essência do Partido, desconhece a sua dinâmica interna de funcionamento e não domina a coreografia de mando e de poder dentro das estruturas centrais e províncias.
É totalmente inexperiente neste quesito e aos 77 anos de idade que terá em 2027 ter de lidar em aprender como assegurar gestão e condução da vida interna do Partido, tenho dúvidas que terá saúde e disposição para isso.
Certamente, alguns tentarão como sempre relativizar este aspecto, o problema é que quem almeja liderar o MPLA, precisa conhecer e dominar a máquina, sob pena de enfraquecer as suas estruturas de funcionamento e ser engolido, manipulado e emparedado pelos quadros ambiciosos e ávidos de poder.
Aliás, a actuaçao do camarada Dino MATROSS como cabo eleitoral do camarada Nandó junto das massas e dos dirigentes, é a prova da sua inexperiência e falta de craquejo interno da vida política do Partido.
Como desconhece a dinâmica de funcionamento das estruturas, ele recorre ao camarada Dino MATROSS, um burocrata do Partido, aonde chegou a Secretário Geral (fraco e o pior de todos os tempos) e Secretário para Relações Internacionais (que destruiu todos os ganhos da diplomacia partidária por causa da sua inanição no cargo).
Portanto, teríamos no cargo de Presidente do Partido, uma figura fraca e manipulada por interesses de terceiros.
O camarada Nandó teria na verdade um lugar de tenente do camarada Dino Matross, hábil na intriga e na maledicência.
Teríamos pela primeira vez na história do MPLA, um líder que apesar de ser membro do Bureau Político a alguns anos é um desconhecedor da máquina que ambiciona dirigir.
Seria o mesmo que entregar uma Ferrari, a um desencartado.
O resultado todos sabem: UMA TRAGÉDIA.
É sobre este pano de fundo que todos devemos reflectir sobre o que queremos e aonde queremos conduzir o nosso glorioso MPLA.
Vamos entregar o FERRARI ao motorista desencartado?
Estamos atentos.
Por: Militante do MPLA

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