“EM ANGOLA O HOMEM ESTARIA NUMA BOA”: ALBINO PAKISI DEFENDE O JULGAMENTO DE ÁLVARO SOBRINHO NO PAÍS

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Pela segunda vez, Albino Pakisi (AP) não só defendeu o julgamento de Álvaro Sobrinho (AS) em Angola, como também se tirou contra as autoridades portuguesas pelo facto de as mesmas terem retido o passaporte angolano do empresário, o que o comentador da TPA-3 considera um acto injusto e excessivo.

 De permeio, falou de questões de racismo de que estaria a ser alvo em Portugal o duplo luso-angolano o ex-presidente do BESA.

É escusado dizer que AS tem dupla nacionalidade, e não se pode servir de uma das suas nacionalidades para subtrair-se à acção da justiça portuguesa. No entanto, não deixa de ser estranha essa insistência de repatriamento do processo do antigo patrão do BESA, sabendo que Angola, apesar de várias evidências, nunca abriu um processo judicial contra AS. Significa que posto em Angola, o homem estaria “numa boa”, a rir-se dos tugas.

Ao contrário do que afirma, AP, o presidente do BES, Ricardo Salgado ( RS) esteve detido durante algumas horas em Portugal, e só foi devolvido à liberdade contra o pagamento da maior caução de que se tem memória nos anais da justiça portuguesa.

Em Portugal, onde AP diz ter estado recentemente, o tratamento dos envolvidos neste processo não é assim desigual, ao contrário de Angola onde nunca se moveu uma única palha na justiça contra AS.  Aqui, o empresário nunca foi também perturbado pelo Parlamento angolano, quando, na tuga, AS foi ” apertado” na Assembleia da República.

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