ZANGARAM-SE AS COMADRES: SÓCIO PORTUGUÊS DEIXA OMATAPALO

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O empresário português Carlos Alberto Loureiro Alves, é citado em meios de mercados financeiros como tendo recentemente vendido parte das acções na construtora angolana Omatapalo – Engenharia e Construção, SA, onde até pouco tempo se fazia representar pela Highways Investment., uma firma registrada em Malta.

Luís Manuel da Fonseca Nunes, o sócio angolano e governador provincial de Benguela, e que se faz representar na estrutura accionista da Omatapalo – Engenharia e Construção, SA, pela empresa familiar Socoil, é dado como sendo a entidade que ficou com as participações de Carlos Alves, igualmente Presidente do Conselho de Administração desta construtora angolana fundada em 2003.

Com filial em Portugal e em Moçambique, a Omatapalo – Engenharia e Construção, SA é uma empresa angolana que está envolvida em projectos de construção e infra-estrutura em Angola, abrangendo áreas como edifícios residenciais e comerciais, estradas, pontes, barragens, infra-estrutura de saneamento básico e muito mais.

Numa recente reportagem, o “Africa Intelligence”, destaca que durante a presidência de João Lourenço, a OMATAPALO beneficiou de USD 3 bilhões em contratos por ajuste directo.

No dia 10 de Dezembro de 2021, o PR assinou o decreto presidencial 15/21, confiando o Projecto mineiro Camutué, (Confiscado a Isabel dos Santos), a um consorcio cujo beneficiário final é a OMATAPALO.

Apesar de ser uma empresa reconhecida por cumprir com os “times” das obras, a OMATAPALO, tem sido associada ao Presidente João Lourenço, por via de insinuações de que numa das filiadas da empresa estaria um alegado “testa de ferro” a representar os seus interesses.

Em dezembro de 2021, o portal “Tribuna de Angola”, associado ao gabinete de acção psicológica do regime rejeitou qualquer ligação empresarial da OMATAPALO ao Chefe de Estado angolano.

“Os seus donos são públicos. Qualquer insinuação de ligação económica ou societária ao Presidente da República é uma pura falsidade não tendo qualquer adesão à realidade, e os jornalistas que a propalam sem investigar o mínimo deviam ser acusados criminalmente de difamação”, lê-se na publicação.

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