ANGOLA DEFENDE RESPONSABILIDADE DOS PROVEDORES DE JUSTIÇA PARA PROMOVEREM HUMANIDADE INCLUSIVA

Angola defendeu durante a primeira cimeira global de direitos humanos, em Salvador da Bahia, Brasil, a responsabilidade de todos os provedores de Justiça serem defensores dos direitos dos cidadãos para promoverem uma humanidade mais justa e inclusiva.
A afirmação foi proferida pela provedora de Justiça, Florbela Araújo, também Presidente da Associação dos Provedores de Justiça e Mediadores de África.
De acordo com uma nota enviada ao JA Online, o evento que reuniu provedores de Justiça, mediadores e instituições nacionais de direitos humanos e defensores públicos de várias regiões do globo decorreu, de 2 a 4 de Setembro, sob o lema: “A Defesa do Meio Ambiente na Era Digital” serviu para abrir um espaço de diálogo para que fossem discutidos os desafios emergentes relacionados com a justiça ambiental, a protecção digital e a defesa de grupos vulneráveis.
A cerimónia de abertura contou com intervenções de várias personalidades internacionais das quais o vice-Presidente da República de El Salvador, Félix Ulloa Hijo, a presidente do Instituto Latino-Americano do Provedor de Justiça-ILO, Amélia López, a chefe da Comissão dos Direitos Humanos da Irlanda do Norte e Secretária da Aliança Global das Instituições Nacionais de Direitos Humanos (GANHRI), Alyson Kilpatrick, o presidente do Conselho das Instituições Nacionais de Direitos Humanos da América Central e da República Dominicana, José Alejandro Córdova, e do presidente do Conselho Nacional de Direitos Humanos e da GANHRI, Amina Bouayach.
Na ocasião, Florbela Araújo reuniu-se com representantes de organismos internacionais e reforçou o papel de Angola no debate global sobre direitos, liberdades e garantias no século XXI.
O acto culminou, ainda, com a elaboração de uma declaração conjunta de acordo com os painéis temáticos debatidos ao longo dos três dias de trabalho.
