ESCÂNDALO NA UNIVERSIDADE LUSÍADAS DE ANGOLA: PROFESSOR OBRIGA ESTUDANTE GRÁVIDA A URINAR NUM BALDE DE LIXO DURANTE EXAME

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O que deveria ter sido apenas mais uma prova de recurso transformou-se num episódio de humilhação pública que está a chocar a comunidade académica e a opinião pública.

PORTAL O LADRÃO

Uma estudante da Universidade Lusíadas de Angola (ULA) apresentou uma grave denúncia contra o professor António Ventura, decano da Faculdade de Direito e Relações Internacionais, acusando-o de conduta humilhante e desrespeitosa durante uma avaliação.

Numa carta enviada ao reitor da ULA, Mário Pinto de Andrade, no dia 7 de Agosto, Marta Nascimento, aluna do curso de Relações Internacionais, relata que, grávida de cinco meses e sentindo uma necessidade fisiológica urgente, solicitou autorização ao docente para se ausentar da sala. A resposta, segundo afirma, foi arrogante e fria: “Comigo isso não será possível.” Momentos depois, diante de nova súplica, o professor António Ventura terá ironizado, sugerindo que, caso não conseguisse aguentar, “urinasse na sala” Sem alternativa e já em situação de aflição, Marta conta ter sido forçada a recorrer a um balde, atrás de uma cortina, perante os olhares de todos.

Sem alternativa e já em situação de aflição, Marta conta ter sido forçada a recorrer a um balde, atrás de uma cortina, perante os olhares de todos.

Colegas que testemunharam a cena tentaram intervir, mas, ainda segundo a estudante, foram ameaçados com a anulação da prova de toda a turma.

Marta Nascimento alega que este episódio é apenas mais um capítulo de um historial de perseguição que sofre desde o segundo ano do curso, com o decano da Faculdade de Direito e Relações Internacionais da ULA.

Na mesma missiva, exige que a reitoria tome “as providências necessárias” no prazo de sete dias, advertindo que, na ausência de resposta, acionará “mecanismos legais” para resolver a situação.

“Foi uma humilhação pública e uma violação dos meus direitos como mulher e estudante” escreveu Marta, apelando a medidas imediatas por parte da direção da instituição.

Até ao momento, a Universidade Lusíadas de Angola não se pronunciou oficialmente sobre o caso. O Imparcial Press tentou contactar o professor António Ventura, mas não obteve resposta. 

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