CORRUPÇÃO E NEPOTISMO NO FUNDO DE GARANTIA PADRINHO DA MINISTRA DAS DE CRÉDITO FINANÇAS ABUSA DO PODER

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O Fundo de Garantia de Crédito (FGC), uma instituição financeira criada para facilitar o acesso ao crédito para micro, pequenas e médias empresas, está mergulhado em denúncias de corrupção, nepotismo e abuso de poder, protagonizadas pelo seu presidente do Conselho de Administração, Luzayadio Simba.

PORTAL O LADRÃO

O gestor, que tem como grande trunfo ser padrinho do marido da ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, é acusado de transformar o FGC num feudo pessoal, promovendo despedimentos indirectos, chantagens e perseguições a quem desafia a sua autoridade.

Segundo fontes do Imparcial Press, Simba lidera uma autêntica “caça às bruxas” contra antigos funcionários, utilizando métodos de tortura psicológica e favorecendo um esquema estruturado de corrupção, auxiliado por um grupo de “mutchatchos” que trouxe para a instituição.

Além da má gestão dos concursos públicos, que são descritos como uma verdadeira vergonha, o PCA do FGC desrespeita normas de transparência e integridade.

Sempre que confrontado, alega que está protegido pela proximidade com a ministra das Finanças, desafiando qualquer um a queixar- se, pois nada Ihe acontecerá.

Um exemplo recente das suas manobras foi a divulgação de uma notícia comprometedora sobre um administrador do FGC, Eduardo Sampaio Katalahari Mohamed, que mantém um relacionamento amoroso com uma funcionária da instituição.

Fontes do Imparcial Press apontam que essa revelação foi um acto de retaliação contra o administrador, que tem demonstrado resistência as práticas ilícitas do PCA.

Em contraste, Efigénia Raquel B. da Paixão Mpengo, outra administradora, fechou os olhos aos abusos e tornou-se umna”yes woman” da gestão de Simba, garantindo a sua posição na estrutura.

As denúncias de nepotismo vão além da administração interna. A Viva Seguros, empresa liderada pelo esposo da ministra das Finanças, detém o monopólio do seguro agrícola para todos os projectos garantidos e/ou financiados pelo FGC.

Para agravar a situação, todos os funcionários da instituição foram obrigados a transferir os seus salários para o Banco Keve, onde o mesmo marido da ministra ocupa o cargo de administrador.

A nomeação de Luzayadio Simba e da sua equipa ocorreu no âmbito dos Despachos Conjuntos n.° 4506/22 e n.° 4507/22, de 28 de Setembro, assinados pelos Ministérios das Finanças e da Economia e Planeamento.

A chegada de Efigénia Raquel B. da Paixão Mpengo ao Conselho de Administração foi oficializada pelo Despacho Conjunto n.° 3512/23.

Criado em 2012 pelo Decreto Presidencial n.° 78/12, o FGC deveria funcionar como um mecanismo de garantia pública para o desenvolvimento das actividades económicas, promovendo transparência e acesso facilitado ao crédito.

No entanto, as recentes denúncias revelam que a instituição pode ter sido desviada dos seus objectivos originais, transformando-se num centro de corrupção e interesses pessoais.

Diante das acusações, resta saber se o Executivo tomará medidas para pôr fim ao abuso de poder dentro do FGC ou se o padrinho da ministra continuará a agir impunemente.

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