DIRECTOR DO JORNAL HORA H AGREDIDO PELO ADVOGADO DE LENILTON JORDÃO ACUSADO DE PROTEGER ESTRANGEIROS ILEGAIS
Um dos advogados do cidadão brasileiro Jordão da Silva Lenilton, acusado de proteger estrangeiros ilegais e de despedir mais de cem trabalhadores da empresa DP Word, agrediu moral e fisicamente o Director do Jornal Hora H, Escrivão José, numa reunião solicitada pelos mesmos, na sede do Jornal, no dia 08 de Novembro do corrente mês.
Tudo sucede quando, os três advogados do escritório N.E – SOCIEDADE DE ADVOGADOS, RL, solicitaram uma reunião, às 10 horas da data já mencionada, nos seus escritórios, sito no Nova Vida, em Luanda. Local este que foi rejeitado pelo director Escrivão José, uma vez que o interesse de manter uma conversa, com o assunto ainda era desconhecido, foi da parte dos advogados de Lenilton Jordão.
Assim sendo, em mútuo acordo, a reunião ficou marcada para o dia 8 de Novembro às 10horas nas instalações do Jornal Hora H. Cumprido o combinado, o Director do Jornal, Escrivão José, chegou as instalações às 09h50 minutos, onde encontrou apenas um dos três advogados, posteriormente, foram chegando os outros de acordo com as imagens das câmaras de vigilância do órgão.
“Às 10h:05 minutos, os mesmos que aguardavam na sala habitual de espera, foram chamados para sala onde se passaria a reunião, até aquele momento, o assunto ainda era desconhecido por mim”.
De acordo com Escrivão José, postos na sala da reunião, antes mesmos que o anfitrião tomasse a palavra, como é regra que os donos da casa devem dar as boas vindas aos visitantes, um dos advogados de Leniton Jordan, por sinal, o que chegou último, tomou a palavra e começou a fazer chamadas de atenção pelos 5 minutos passado da hora marcada para a reunião, proferindo palavras menos boa contra a Direcção do Jornal, alegando ser falta de respeito contra a sua equipa.
“Vendo que o suposto advogado estava a continuar com as faltas de respeito e educação, tentei pôr ordem na sala, fazendo comparações de quantas instituições deixam as pessoas por mais tempo à espera. E repreendendo-o que quem deva tomar a palavra, primeiro sou eu e não ele. E até porque o suposto advogado, pela falta de educação não foi há tempo de apresentar a equipa que lhe acompanhava”, contou Escrivão.
Atendendo a considerada arrogância e o mau carácter do suposto advogado, ao tentar se defender, de acordo com o Director do Jornal Hora H, foi obrigado a expulsá-lo da instituição o que levou o advogado, até então não identificado, a levantar as mãos contra o Director do órgão, empurrando-o pelo peito com gritarias, diante dos funcionários da instituição.
“Os vídeos e áudios capturados pelas câmeras de segurança da nossa instituição, provam a tamanha barbaridade e faltas de educação e moral do suposto advogado, e a qualquer momento podemos torná-los público em todas plataformas digitais do Hora H, para provar os factos, caso haver dúvida e consequentemente denunciar publicamente este suposto… sem caracter”, disse o director do Jornal Hora H.
Escrivão conta que minutos depois, após ter acalmado os ânimos, a reunião prosseguiu, apenas com dois dos advogados de Lenilton Jordão, que avançaram o assunto que os levou a solicitarem a reunião com o representante legal do Jornal Hora H.
Trata-se de um conteúdo publicado em Maio deste ano em que seu constituinte é acusado de proteger estrangeiros ilegais e de despedir mais de cem funcionários de forma ilegal. Conteúdo este, exigido pelos mesmos que se eliminásse por estar a ferir a integridade do acusado, uma vez que no momento de ouvirmos o contraditório, Lenilton manteve-se no silêncio, apesar das tentativas para ouvi-lo.
Os advogados alegaram que, na altura, o seu constituinte não se encontrava no país e nós pedimos apenas para provarem documentalmente que realmente o seu constituinte Lenilton Jordão, não estava no país”.
De salientar que o Jornal Hora H, não está para manchar ou denigrir o bom nome de pessoas singular ou coletivas, mas sim pautando para o diálogo e está aberto para ouvir ou publicar a versão do acusado sobre as acusações que pesam sobre si, desde que respeite a lei de imprensa vigente no país.