NO ZAIRE: JUIZ DA COMARCA DE MBANZA KONGO PAULO LISBOA ACUSADO DE SOLTAR ASSASSINO E DE ARQUIVAR DECISÃO DO TRIBUNAL DA RELAÇÃO
Xarlane Luvumbo, uma mulher licenciada, que a data dos factos com 29 anos de idade, residente no bairro Sagrada Esperança, município de Mbanza Kongo na província do Zaíre e grávida de 8 meses, terá sido brutalmente espancada, violada sexualmente e por fim morta com vários golpes de faca na madrugada do 10 de julho de 2023, todavia desde que ocorreu este incidente bárbaro e que comoveu a sociedade em geral, até a data presente o caso não teve o desfecho que se augurava porque segundo informações que a nossa redação teve acesso, há indícios de corrupção e/ou obstrução no decorrer do processo por parte dos magistrados judiciários e do ministério público.
PORTAL O LADRÃO
Os agentes da polícia de investigação criminal( SIC), ao longo das diligências notaram que durante o suposto assalto não se havia arrobado as portas e nem as janelas, entretanto as suspeitas apontavam á irmã de 17 anos e posteriormente no óbito também constatou-se que Sr. Rafael Domingos Njamba de 55 anos de idade, ex-esposo da vítima, actual director provincial dos antigos combatentes e veteranos da pátria no Zaíre, estava constantemente ao pé da cunhada (adolescente), após a mesma ter sido detida, ele predispôs-se em levar a comida para a cunhada e dentro da sua influência política na província mantiam um dialogo de longos minutos na cadeia. Facto que o transformou como suspeita e consequentemente foi detido.
Interrogada a adolescente de 17 anos, havia confessado ter assistido o crime e alegava que o co-autor do acto bárbaro era alguém ligado a família, porém temia desvendar o seu nome porque podia custar a vida da sua mâe e causar problemas com impacto irresversível no seio da família.
Com as declarações da adolescente, o SIC havia detido o irmão da malograda de nome Manuel Luvumbo, este ficou mais tempo na cadeia porque que segundo uma fonte, a estratégia visava inibir que o seu irmão de Nome Lussevikueno Luvumbo que exerce a advocacia não recorresse sobre o caso.
A NSISA REFLEXÕES soube que, após o juiz de garantia Paulo Lisboa ter por despacho soltado os arguidos o processo ficou estagnado, razão que levou os advogados da vítima interpor o recurso para o tribunal da relação em Luanda.
Reapreciado e decidido naquele Tribunal, o mesmo processo baixou no dia 6 de Junho de 2024 para o tribunal da comarca de Mbanza Kongo, onde o juiz presidente interino Dr. Felisberto Kapungi e seu amigo Aristides Pimentel o engavetaram até ao momento.
Referir que, com a pressão dos advogados o processo já apareceu, mas o juiz presidente, mesmo não sendo juiz de garantia apossou-se do mesmo e não o remete para a PGR, até porque o juiz presidente não pode intervir nos processos que se encontram na fase de instrução preparatória.
Outrossim, Sr. Rafael Domingos Njamba , ex-marido da vítima que que é um dos arguidos também soltos, tem tudo feito para abolir as provas, mesmo tendo as mãos machados de sangue da Xarlene Luvumbo, o governador provincial Adriano Mendes de Carvalho por influencia e/ou motivações políticas, ou seja por ministro do órgão de tutela o protege e não lhe exonera do cargo director provincial dos antigos combatentes e veteranos da pátria no Zaíre.
O processo está eivado de irregularidades e o que levanta suspeitas de corrupção é que até ao momento o juiz-presente, Dr. Felisberto Kapungi e o procurador da república Aristides Pimentel não contactam os advogados da vítima a fim de comunicar a decisão tomada no acordão do tribunal da relação.
Durante a nossa investigação tentamos o contacto com o Juiz-presidente, sem sucesso e enviamos a carta contraditório ao procurador Aristides Pimentel, infelizmente por já o termos denunciado no processo que envolvia a sua filha enquadrado na função pública ou se já na PGR/ZAIRE por esquema de nepotismo, falsificação da guia médica e posterior transferência para Luanda, então não respondeu-nos, mas estaremos ao dispor para qualquer direito de resposta ou esclarecimento do assunto.