MEMBRO DO COMITÊ CENTRAL DO MPLA COLOCOU EM PÂNICO O PRESIDENTE DO MPLA JOÃO LOURENÇO
Tudo aconteceu enquanto se aprovava os 2 temas para o VIII congresso Extraordinário do MPLA de decorrerá de 6 a 7 de Dezembro deste ano.
O primeiro tema: Apreciação, discussão e aprovação da tese *MPLA-Da independência aos nossos dias, Os desafios do futuro. Este tema estava acompanhado com o seu draft(esboço/rascunho).
O segundo tema: Apreciação das propostas de ajustamentos aos Estatutos do MPLA. Este não tinha o draft (rascunho, esboço).
O Jornalista e membro do Comitê Central que tem sido um dos poucos a intervir de forma crítica o seu líder e o partido, indagou o presidente João Lourenço o porquê aprovar um tema sem draft (sem ter uma proposta escrita/esboço)?
O presidente João Lourenço não colocou o draft do ajustamento do Estatuto de propósito pensando que passaria por despercebido, mas o militante em causa leu os documentos e não deixou passar o acaso colocando o prato a mesa.
A intervenção de Valdir Cónego de Malanje deixou claramente o presidente João Lourenço nervoso e irritado e acabou despertando toda sala de que o presidente do MPLA quer mexer nos estatutos em seu benefício, prejudicando o partido e fragilizando-o nas próximas eleições de 2027.
Os membros do Comité Central do MPLA de imediato aperceberam-se que João Lourenço quer alterar o artigo 120°, que diz que o presidente do partido é cabeça de lista a Presidente da República.
João Lourenço quer bicefalia, quer continuar a ser presidente do partido alterando o artigo 120° que passará a ser o seguinte:
O cabeça de lista a Presidente da República não é necessariamente o presidente do partido, isto permitiria a continuar como Presidente do MPLA e orientar o Presidente da República.
Face a intervenção do membro do Comitê Central,Valdir Cônego que surgiram a seguir outras intervenções sobre o caso e com destaque logo a seguir de Álvaro Boavida Neto e ficou notório que os militantes não querem que João Lourenço continue na presidência do partido tão logo termine o seu mandato que é em dezembro de 2026.
Caso para dizer, haja coragem para travar o João Lourenço de forma diplomática na sua aventura de permanecer na liderança do MPLA.
A reunião do conclave que contou com nomes com um historial forte no MPLA ficarem pávidos e serenos a deixarem passar uma bomba relógio e só foi graças a um jovem jornalista da escola da RNA com passagem na TPA, membro da sociedade civil, jovem com convicções fortes e firmes, justo leal, acode a causa nobres do povo soberano.
Bem haja Valdir Cónego de Malanje que tenham mais jovens com coragem que conseguem abrir a boca nas reuniões ao passo que os demais quando saem das reuniões são os que mais falam mal do presidente João Lourenço o que os mesmos demonstram hipocrisia, falsidade e falta de lealdade.
A sala da reunião do CC hoje estava quase metade dos membros(52%), caso para dizer que nem os membros do Comitê Central querem João Lourenço na presidência do partido.
É necessário que se salve o MPLA do momento que atravessa face a uma liderança desastrosa visível que poderá culminar com uma iminente derrota nas eleições de 2027.
Os militantes do MPLA sobre tudo os membros do Comitê Central, são chamados a serem destemidos , vigorosos,valentes e guerreiros para colocar um travão nos intentos inconfessáveis de João Lourenço de fazer refém o partido para seus caprichos quando o descontentamento é generalizado na sociedade civil e a nível do MPLA desde a base, estruturas intermédias e ao topo.
É imperioso que o Congresso Ordinário seja antecipado para 2025 para preparem o novo candidato do partido para as eleições de 2027 e que comece a trabalhar na sua imagem e ter o contacto com os eleitores sobretudo jovens que terão o nobre prazer de votar pela primeira vez e que o mesmo não assuma a liderança do partido para que não haja bicefalia mas que seja já o candidato e o futuro presidente do partido quando acabar o ciclo da liderança do partido por parte de João Lourenço.
Centro de Convenções de Belas aos 9 de Outubro de 2024
Porfírio Chagas Gourgel