LÍDER DO MUN REIVINDICA LEGALIZAÇÃO DO PARTIDO CIDADANIA PELO TC COM AS CORES DA BANDEIRA SEMELHANTES ÀS DA SUA
O Coordenador do Projecto Político, Movimento de União Nacional (MUN), Karl Sarney Mponda, manifesta-se bastante indignado com o facto de o Tribunal Constitucional ter legalizado o Partido Cidadania, cuja aparição pública de seus dirigentes se deu, “apenas” na semana passada, aquando da divulgação do acto de legalização.
PORTAL O LADRÃO
Uma nota de repúdio, da chancelaria do MUN, tornada pública pelo seu líder, apela, primeiramente que o “TRIBUNAL CONSTITUCIONAL, pode legalizar quantos partidos políticos que quiser mas não com a semelhança da nossa bandeira”.
“O Tribunal Constitucional legaliza um Partido com a bandeira semelhante a nossa, e nós ainda temos lá um processo, ou vamos voltar lá daqui a pouco isto não é sabotagem a nossa organização política?
Nunca vi um Estado que não gosta de paz!”, conforme o coordenador da Projecto político, Karl Sarney Mponda.
Numa altura em que decorre processo deste Projecto, o líder político questionou, se “assim amanhã alguém vai nos dizer para trocarmos a nossa bandeira que existe desde 2010?”. “Só se for Deus, ainda bem a bandeira da República é semelhante a do MPLA!”, observou.
“Há coisa que eu não abro mão, e nós não vamos abrir a mão das nossas cores e seu posicionamento, nós não somos candongueiros que cria partido e bandeiras, depois de rejeição cria mais outro partido e outra bandeira, não, não, não para nós a bandeira tem um significado profundo e sagrado, a bandeira para nós é algo que permanecerá de geração em geração e nós iremos passar, como Neto, Savimbi, Holden passaram mas as suas bandeiras permanecem!”, defendeu Karl Mponda.
Também, apelou, aos novos Partidos que vão surgindo, “nós apoiamos sempre, nunca fomos contra mas não é copiando símbolos de formações políticas nacional que já existem, pois ninguém vai negar o conhecimento da existência do Movimento de União Nacional – MUN. Isto até é falta de respeito e consideração, e quando eu fizer a mesma oração de 2022 vai acontecer igual como foi com o-jango, extintos!
“Ainda bem que a bandeira do MPLA é igual a bandeira da República. Torna revoltante … (…) isso!”, reiterou Karl Mponda.
De acordo com o Despacho do Tribunal Constitucional rubricado pela presidente do Tribunal Constitucional, Laurinda Cardoso, com esta decisão o partido CIDADANIA tem agora autorização para exercer a actividade político-partidária, organizar-se e actuar em qualquer ponto do território nacional, segundo os princípios da Lei dos Partidos Políticos (LPP).
O documento enviado à imprensa pública, refere que o partido CIDADANIA preencheu todos os requisitos estabelecidos por lei, nomeadamente as 7.500 assinaturas de cidadãos requerentes, bem como a denominação, sigla, símbolos e bandeiras que não se confundem com as de partidos já legalizados.
Em declarações, o presidente do partido CIDADANIA, Cláudio Brandão, informou que em breve a comissão instaladora vai realizar uma conferência de imprensa, durante a qual vai tornar público os objectivos e as razões do surgimento da nova formação partidária.
O despacho sublinha igualmente que a Comissão instaladora do partido político CIDADANIA, requereu e obteve o seu credenciamento para efeitos de organização, criação e inscrição da formação política, ao abrigo do artigo do 12º da Lei nº 22/10 dos Partidos Políticos.
No comunicado de imprensa a nova formação política, enaltece os milhares de subscritores das assinaturas requeridas e destaca o trabalho árduo e perspicaz dos membros da Comissão instaladora e dos jovens activistas espalhados por todo o país.
Refira-se que, Cláudio Brandão é o antigo vice-Presidente do partido político PHA.