A CAMPANHA FINANCIADA PELO GENERAL GARCIA MIALA NAS REDES SOCIAIS CONTRA O PRESIDENTE JOÃO LOURENÇO

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O presidente João Lourenço saiu das eleições de agosto passado duplamente enfraquecido – pela oposição, que obteve ganhos históricos apesar do controlo das instituições estatais pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), e dentro do seu próprio partido. As primeiras decisões do presidente angolano do novo mandato apontam para uma estratégia tripla para reconstruir a sua posição.

Um esforço de mudança está sendo feito com a participação de políticos, da sociedade civil, da população em geral e do governo, pelo qual o presidente João Lourenço colocar o país o mais rápido possível no mesmo nível daquelas nações comprometidas em promover o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar da sua população por meio de práticas de boa governança.

O presidente e o seu executivo tem conseguido produzir resultados positivos no processo de transformação do país, que está se preparando dia a dia para perseguir o seu interesse central em parceria com os seus principais parceiros internacionais, incluindo a primeira linha.

O programa do governo, que foi aprovado há dois anos pela grande maioria dos eleitores através das cédulas, foi implementado com sucesso. Para a implementação suave desse programa, a cooperação construtiva dos setores publico e privado e da sociedade civil de Angola tem sido importante para quem, mais uma vez, acredita que através dela seus direitos e interesses podem ser protegidos e salvaguardados.

O Presidente tem vindo implementando um conjunto de medidas que fazem parte do plano do governo sobre desenvolvimento de Angola neste espaço e alguns pilares fundamentais, como o desenvolvimento económico sustentável, o desenvolvimento económico diversificado e inclusivo, a boa governança e o desenvolvimento de infraestrutura.

Para atingir isso, é e necessário atrair investimento estrangeiro para nossa economia, necessário para diversificar e aumentar a nossa produtividade doméstica, e assim garantir o aumento da exportação de vários bens. O governo angolano está tomando medidas vigorosas necessárias para combater e inibir a corrupção, para que Angola possa melhorar suas práticas de governança dentro da estrutura das normas de governo dos estados democráticos e do estado de direito.

Angola também está trabalhando para implementar medidas anti-lavagem de dinheiro e para recuperar ativos que foram transferidos ilegalmente para países estrangeiros.

Um grupo de militantes do MPLA patrocinados pelo General Garcia Miala, segundo revelou uma fonte a este jornal, foram obrigados a fazer árdua uma campanha nas redes sociais contra o presidente do partido, João Manuel Gonçalves Lourenço, para impedi- lo a candidatar a um terceiro mandato.

Os cúmplices do General Garcia Miala, espalham mensagens em grupos de WhatsApp, Instagram e Facebook com os dizeres “Queremos um novo presidente para o MPLA”, “Diga não ao terceiro mandato” e “Militante consciente não apoia a violação dos Estatutos”.

Em Junho do corrente ano, o presidente do MPLA, João Lourenço, orientou a 10 Reunião Extraordinária do Secretariado do Bureau Político, que concluiu a necessidade da realização de um congresso extraordinário do partido.

O certame foi marcado para o próximo mês de Dezembro, a Constituição angolana prevê apenas dois mandatos, de cinco anos cada, e João Lourenço cumpre actualmente o segundo, pelo que seria necessária uma revisão constitucional para possibilitar um terceiro.

General Garcia Miala tem vindo a criar grupos no seio do MPLA, com objectivo de barrar João Lourenço em frente do maior partido político em Angola, um comportamento de hipocrisia deste General Garcia Miala em desejar ver João Lourenço na barra do tribunal posteriormente ser condenado por crime de tentativa de alterar a Constituição angolana para ele se perpetuar no poder, este argumento que tem servido para mobilizar os membros do MPLA.

Em Dezembro de 2022, João Lourenço negou que estivesse à procura de um terceiro mandato. Em Maio de 2023, em entrevista aos média franceses, o Chefe de Estado esquivou uma pergunta direccionada a si sobre o mesmo tema, respondendo apenas que “acabámos de sair das eleições agora. As próximas serão em 2027. A minha resposta está dada, se calhar podemos falar disso mais lá para 2027”.

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