MPLA QUER MILITANTES DA OMA A LÍDERAR ACÇÕES NAS COMUNIDADES

0

O secretário-geral do MPLA e coordenador do Grupo de Acompanhamento da OMA, Paulo Pombolo, apelou ontem, em Luanda, durante a VI Reunião do Comité Nacional da organização feminina do MPLA, à reflexão e a trazer resultados sobre a sua acção para que o partido possa apreciar.

PORTAL O LADRÃO

Paulo Pombolo fez um discurso de abertura repreensivo à maior Organização da Mulher Angolana do país, chamando a atenção para a mensagem transmitida pelo lema principal da OMA, que é “Mulheres fortes, famílias seguras e comunidades participativas rumo ao desenvolvimento”.

O coordenador do Grupo de Acompanhamento da OMA disse que urge a necessidade do Comité Nacional da organização feminina do partido fazer uma profunda reflexão em torno deste tema, pelo facto de estarem a faltar apenas 21 meses para a realização do próximo Congresso. Orientou a OMA a fazer uma auto-avaliação sobre o cumprimento do tema, que cruza com outras três do dia-a-dia, como fortes, seguras e participativas.

Chamou ainda a atenção do Comité Nacional para que esta reflexão não seja feita na véspera da realização do Congresso, porque já se passaram mais de dois anos, e importa reflectir se na verdade há cumprimento ao o secretário-geral do MPLA defendeu a organização feminina do partido deve estar sempre na linha da frente como líder das mulheres.

“No plano de acção está bem colocado que é fundamental continuar a manter a liderança das mulheres e aqui queria apenas perguntar ao Comité como estamos perante este compromisso que assumiram perante a organização, perante as mulheres angolanas, para que continue a ser a líder nos vários programas e projectos, na defesa dos direitos das mulheres, na educação para a saúde reprodutiva, na alfabetização, nos mercados”, disse.

UMA MÁQUINA DO PARTIDO

Observou que a OMA sempre foi aquela máquina com a qual o MPLA sempre contou para os grandes desafios do partido e da sociedade. “O foco principal da OMA são as mulheres. No seu todo e nas acções que respeitem a natureza e as características de cada grupo de mulheres, quer nos centros urbanos, quer no meio rural, junto da enfermeira, da médica, da professora”, ressaltou.

Fez saber que a OMA sempre teve o jeito de lidar com a diversidade de mulheres e com resultados positivos, defendendo, entretanto, que é preciso não deixar o vazio em determinados sectores. A título de exemplo, apontou o mercado de São Paulo, onde a OMA foi sempre líder e sabe que muitas delas não são da Organização.

“O nosso discurso, aliado ao momento e ao contexto, deve merecer sempre algum tratamento específico na acção da OMA, essencialmente no âmbito político e social, através da mensagem do partido, mas também das causas que dignificam a mulher, porque esta sempre foi a bandeira da OMA. Não podem continuar impávidos e serenas a olhar as mulheres a sofrerem sem passar aquela mensagem de solidariedade e aproximação, não podem estar ausentes”, sublinhou.

Aconselhou ao Comité Nacional a respeitar a disciplina: “Se queremos responder às orientações do presidente do partido e da direcção do MPLA, a OMA é a varinha mágica para isso. Vamos olhar no líder do partido, ele é a imagem que devemos divulgar massivamente nas redes sociais, na comunicação social e outros meios, porque no dia das eleições quem vai ao boletim de voto é o líder do partido. As duas coisas mais importantes são o líder do partido e a bandeira”.

A secretária-geral da OMA, Joana Tomás, esclareceu que o apelo feito por Paulo Pombolo veio reforçar a unidade da organização. “Vem em resposta ao balanço das actividades desenvolvidas pelo Comité Nacional, em 2023. Propusemo-nos melhorar os mecanismos para atingir as metas estabelecidas no VII Congresso Ordinário da Organização”.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *