VIAGEM DE JOÃO LOURENÇO ÀS SEYCHELLES VAI CUSTAR MAIS DE US$ 460 MILHÕES
Viagem de cumprimento de fim de ano da figura mais importante da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, aprazada para o próximo dia 30, pode, nos cofres públicos, segundo contas feitas pela redacção do Imparcial Press, custar um valor superior ou igual a 467 milhões de dólares norte-americanos.
PORTAL O LADRÃO
Segundo um documento que aparece misteriosamente nas redes sociais, que faz menção à referida viagem de cumprimento de fim de ano, o Presidente da República, junto de toda a sua comitiva presidencial – desde filhos, netos, jardineiros, trabalhadores da casa presidencial e chefes do seu gabinete –, têm a viagem marcada para esse sábado, 30, num dos países insulares do continente africano, precisamente nas Ilhas Seychelles.
Ainda de acordo com o mesmo documento, a que o Imparcial Press teve acesso, por vias das mesmas redes, a viagem – que contará alegadamente com cerca de 34 figuras daquela magna casa – terá a duração de um período de 11 a 12 dias, isto é, de 30 de Dezembro a 09 de Janeiro do ano vindouro (2024).
Entretanto, recentemente a deputada Mihaela Webba, do Grupo Parlamentar da UNITA, acusou, num dos programas de debate à Rádio Despertar, a mais alta figura da República, João Lourenço, de sempre gastar dos cofres públicos – em cada viagem que faz para o exterior do país com as suas frequentes comitivas de 50 delegados – cerca de 14 milhões de dólares norte-americanos.
Apegando-se a essas declarações de forte acusação da também constitucionalista, a redacção do Imparcial Press fez, em nome do interesse público, um rápido cálculo sobre os presumíveis gastos dessa viagem presidencial, isto é, multiplicando os 14 milhões de dólares com os cerca de 34 indivíduos que compõem a família da casa presidencial: 14.000.000 vezes 34 pessoas = 467 000.000 de dólares norte-americanos.
Para o analista de assuntos sociais e políticos e docente universitário, Albino Pakisi, a ser verdade, o Presidente não está a levar com seriedade e responsabilidade o país e os anseios dos angolanos.
De acordo com o também filósofo, essa atitude da mais alta figura da República em viajar com cerca de 34 pessoas ligadas à Presidência demonstra somente duas situações: 1° – ou o PR João Lourenço não conhece a verdadeira realidade socioeconómica de Angola e dos angolanos; 2° ou, então, o PR não respeita o soberano povo angolano.
De recordar que não é a primeira vez que a mais alta figura da República, João Lourenço, realiza viagens que pesam do cofre avultadas quantias em dólares, mesmo tendo noção da extrema pobreza que arrasa os angolanos fruto da suposta crise.
Por outro lado, segundo uma fonte do Imparcial Press ligada àquela instituição presidencial, os Serviços de Investigação Criminal (SIC) já detiveram, na tarde desta quinta-feira, 28, a funcionária-técnica cerimonial da presidência que vazou os alegados documentos.
Por Ngola Ntuady Kimbanda Nvita