MÁFIA: BUSF É UMA ORGANIZAÇÃO “ILEGAL” – MINISTRO LABORINHO

0

O Ministério do Interior (MININT) considera “ilegal” o funcionamento da organização de Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (Busf) da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), em que opera em Angola.

PORTAL O LADRÃO

Em comunicado tornado público nesta terça-feira, 19, o Ministério do Interior informou que a “organização Bombeiros Unidos Sem Fronteira, vulgo BUSF/Angola, é uma instituição ilegal”.

Segundo o porta-voz do MININT, superintendente Vasco da Gama, o órgão de tutela tomou conhecimento de informações, incluindo fotografias e vídeos, da existência desta organização, que dão conta da existência de um grupo de elementos contrários à lei, autointitulado por Bombeiros Sem Fronteira.

“Os mesmos têm protagonizado actos à margem da lei, com a intenção de confundir a opinião pública nacional e internacional”, refere.

No comunicado, o Ministério do Interior informa que o referido grupo “é ilegal, sem qualquer vínculo com este órgão e seus dirigentes, pelo que repudia, veementemente, as acções desenvolvidas pelo mesmo”.

Vasco da Gama aproveitou a ocasião para aconselhar “os cidadãos a absterem-se de tais práticas, bem como apela à colaboração com as autoridades na denúncia de actos desta natureza”.

Nesta terça-feira, 19, a Rádio Nacional de Angola (RNA), no seu jornal das 13h00, noticiou que o Serviço de Investigação (SIC) deteve o responsável dos Bombeiros Unidos Sem Fronteiras (Busf Angola), o que de acordo com a organização “não corresponde com a verdade”.

O Club-K apurou que o comandante da Busf Angola se encontra em “parte incerta”, mas não sob controlo das autoridades, pois não foi detido conforme avançado pela imprensa pública.

Na manhã de sexta-feira, 15, agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) invadiram a sede da organização de Bombeiros Unidos Sem Fronteiras da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (BUSF Angola-CPLP), sem nenhum mandado judicial e detiveram sete elementos.

O plano do SIC era a detenção dos Bombeiros Fronteiras, Flávio Domingos Canhongo, pelo que, não tendo sido encontrado na instituição, os efectivos partiram para os actos de violência contra os funcionários da BUSF, que culminou com a vandalização das instalações.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *