FERRO GUSA: PROJECTO DE HIGINO CARNEIRO ASSEGURA 1.500 POSTOS DE TRABALHO

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A Companhia Siderúrgica do Cuchi, na Província do Cuando Cubango, recrutou mais de 1.500 funcionários, um número que poderá aumentar para 5.000 nos próximos três anos, segundo uma nota que o portal o Ladrão teve acesso neste sábado.

PORTAL O LADRÃO

O projecto foi inaugurado pelo Ministro da Indústria e Comércio, Rui Minguês de Oliveira em representação do Presidente da República, João Lourenço, na passada quinta-feira, 31 de Agosto, e é uma prova de que a solução para o desemprego de milhares de jovens angolanos depende da criatividade de cidadãos nacionais com visão e capacidade.

De acordo com os responsáveis pelo projecto, os primeiros contratados, na sua maioria naturais do município do Cuchi e alguns de Menongue, sede municipal do Cuando Cubango, passaram por treinamento, tanto no país como no exterior. Para aqueles no campo e nos fornos da Ferro Gusa, com destaque para os Ex-militares,  salário mínimo é de 75 mil kwanzas, podendo chegar a mais de 350 mil kwanzas, dependendo da qualificação e função. Na fábrica, o salário mínimo é de Akz 85.000, com a possibilidade de ganhos superiores a Akz 500.000 por mês.

Além dos empregos directos, o projecto Ferro Gusa também beneficia as famílias locais, permitindo que participem na produção da matéria-prima, o que resulta em uma renda mensal média de 850 mil kwanzas para algumas famílias organizadas em cooperativas.

No âmbito social, a Ferro Gusa está a implementar um projecto abrangente em prol das comunidades locais, incluindo a construção de escolas, centros médicos, hospitais, centros de formação técnico-profissional, campos de futebol, centros culturais e muito mais.

Em relação à preservação do meio ambiente, a empresa segue padrões internacionais e cumpre rigorosamente as normas ISO e as estabelecidas pelo governo angolano, garantindo um processo dinâmico de replantação de árvores .

Segundo o responsável pela área comercial, a Ferro Gusa é um parceiro estratégico do governo angolano em termos de captação de divisas, já que todas as mercadorias são vendidas no exterior em moeda estrangeira, beneficiando assim a economia angolana.

É importante destacar que a CSC é a segunda empresa no mundo a produzir ferro a partir de madeira, e cada emprego directo na empresa gera mais sete empregos indirectos. Quando o projecto atingir a meta de 5.000 empregos directos, o mesmo resultará em mais de 35.000 empregos indirectos.

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