ÁLVARO SOBRINHO “ESQUIVA-SE” DA JUSTIÇA COM CEDÊNCIA DE ACÇÕES
Depois de várias informações sobre o valor da fortuna de Álvaro Madaleno Sobrinho estimado em mais de 885 milhões de dólares, eis que seu filho e esposa, Gonçalo Afonso Dias Madaleno e Ana Seixas Dias Madaleno, respectivamente, aparecem como potenciais vias de escape para a manutenção de suas influências em determinados empreendimentos.
POR: O LADRÃO
Álvaro Madaleno Sobrinho sentiu-se forçado pelo Banco Nacional de Angola (BNA) e sócios, a ceder perto de 60% das suas acções detidas no Banco Valor por alegada falta de compatibilidade no que tange ao comportamento financeiro consubstanciado pela forma indecorosa na gestão bancária, a exemplo do que ocorreu ao banco BESA, aquando da sua passagem como PCA do referido banco.
Este banco (Valor) é dos poucos que conseguiu aumentar o seu capital social em cerca de 15 mil milhões de Kwanzas, o que terá possibilitado a conformidade da directiva do Banco Nacional de Angola que obriga os bancos comerciais a aumentar o seu capital social mínimo em determinados períodos de tempo.
A cedência de acções ao filho Gonçalo Madaleno e a esposa Ana Madaleno é uma decisão que merece uma análise profunda por parte do BNA pelo facto de parecer um subterfúgio para continuar a influenciar nas decisões do Conselho de Administração do banco Valor.
Estas manobras são claramente uma tendência de fuga, para evitar que venha a ser
Chamado em sede de Justiça, tendo em conta as sucessivas movimentações das instituições judiciárias do país para o esclarecimento de desvios de fundos em que seu nome é frequentemente visado.
Recorde-se que Álvaro Madaleno Sobrinho jogou uma influência negativa na sua passagem pelo banco BESA, com aprovações de cedência de valores milionários a governantes angolanos, que vieram a ser créditos mal parados e ainda, pela sua participação no desvio dos dinheiros da Garantia Soberana, destinados a requalificação do município do Cazenga e a da construção de uma Vila residencial dos antigos combatentes e veteranos de guerra durante a governação do então Presidente da República, José Eduardo dos Santos, entre 2008 e 2016.