GUINÉ-BISSAU: OBSERVADORES PEDEM VOTAÇÃO E PERÍODO PÓS-ELEITORAL PACÍFICOS

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Mais de 150 observadores internacionais e sociedade civil guineense acompanham campanha eleitoral e votação do dia 4 e observação nacional dá nota positiva à campanha.

Apelos a eleições pacíficas, respeito pelos resultados e a Constituição e notícias de que problemas de diversa índole foram e estão a ser resolvidos marcaram as primeiras declarações dos chefes das principais missões de observação às legislativas de domingo, 4, na Guiné-Bissau.

Os antigos presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, à frente das missões da União Africana (UA) e da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (Cedeao) reuniram-se com o Chefe de Estado guineense, em separado, nesta quinta-feira, 1, em visita de cortesia, antes de Umaro Sissoco Embaló viajar à Turquia, de onde regressará no sábado.

Em conferência de imprensa, Joaquim Chissano lembrou o historial da instabilidade no país e pediu que, como aconteceu no passado, não haja conflitos pós-eleitoral.

Após acompanhar seis eleições na Guiné-Bissau, o antigo Presidente destacaou que “os conflitos sempre surgiram depois” e, por isso, pediu que não haja violência porque “não leva a nenhum sítio” e o “país precisa de andar”.

Ante uma questão sobre uma potencial falta de maioria nas eleições de domingo, Chissano puxou pela Constituição e enfatizou há leis que “se baseiem na Constituição, que indica quais são os caminhos a seguir para resolver quaisquer diferendos que possam existir”.

Põr outro lado, problemas criados pela falta de parte da verba prometida pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão ultrapassados, segundo o chefe da missão de observadores da organização.

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