AS MENTIRAS DO PRESIDENTE DO MPLA: JOÃO LOURENÇO E O SEU EXECUTIVO NÃO SÃO FLORES QUE SE CHEIRA

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Durante o período da pré-campanha, a 14 de Maio de 2022, o Presidente da República, nas vestes de presidente do MPLA, numa das visitas à cidade do Huambo, havia admitido que os preços da gasolina poderiam descer nos meses subsequentes, devido ao aumento da oferta de produtos refinados

POR: JOÃO KANGIRI

No cumprimento da sua agenda e na tentativa de convencer as populações daquela circunscrição e não só, a elegê-lo, João Lourenço, ao dirigir-se ao povo num acto de massas, tinha dado garantias de que a subida do preço da gasolina seria algo impensável na altura, porque os indicadores económicos do país davam alguma folga nos activos do Estado e a problemática da subvenção aos combustíveis não afectariam significativamente os cofres deste.

Paradoxalmente e volvidos exactamente 12 meses depois desses pronunciamentos, o povo angolano foi surpreendido com a subida do preço da gasolina em mais de 50% do valor anterior ou seja, o preço saiu de 160Kz para 300Kz/litro.

As reacções não se fizeram esperar, pois, todos os postos de abastecimentos de combustíveis ao nível nacional registaram uma enchente jamais vista durante os últimos 6 anos de mandato de João Lourenço.

Entrevistados pelo Manchete, alguns cidadãos manifestaram seu descontentamento diante da referida subida de preço e, com a preocupação em relação ao possível modelo de controlo que será utilizado para diferenciar o valor de pagamento por parte dos taxistas e moto-taxistas, que não foram afectados nesta primeira subida, apesar de terem algumas reservas, desconfiando que seja apenas uma medida para evitar eventuais manifestações desta classe de servidores públicos, tendo em conta as recentes reacções dos populares com medida implementada pelo governo provincial de Luanda, no encerramento dos armazéns e consequente retirada dos vendedores ambulantes das ruas.

“Das duas, uma, ou o PR virá a público pedir desculpas, ou então, o preço da gasolina terá que descer ao valor anterior”, rematou um dos entrevistados que solicitou anonimato.

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