MIREX A CASA DA MÃE JOANA: EMBAIXADORES ABANDONAM EMBAIXADAS E DORMEM EM HOTÉIS
O estado degradante das embaixadas de Angola, em todos os Estados em que Angola está representada, está a levar os embaixadores, recém-nomeados, a abandonarem as instalações e viverem em hotéis de luxo, o que leva o Estado angolano a gastar “rios de milhões” mensalmente, disse hoje, 25 de Abril, uma fonte da Embaixada Angolana ao Jornal Hora H.
FONTE HORA H
Segundo a fonte, a diplomacia do actual governo, liderado pelo Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, está falhada, porque nos últimos anos, tem nomeado figuras que não têm perfil para representarem o país no exterior.
“ Por exemplo, os últimos embaixadores que foram nomeados para dirigirem as embaixadas do Egipto e Arábia Saudita, não falam árabe e neste momento, os embaixadores da África do Sul, Egipto, Rússia e Arábia Saudita, estão a viver em hotéis de luxo”, disse a fonte.
A fonte, confidenciou ao Hora H, que o Estado esta a gastar muito dinheiro em patrimónios que não estão a ser preservados por alguns embaixadores, que se deram ao luxo de viverem em hotéis, devido ao alegado estado de degradação das embaixadas, e acrescenta que o que tem estragado as nomeações do Presidente João Lourenço, são os seus auxiliares que preferem movimentações por simpatia familiar, nepotismo, corrupção entre outro.
Para a fonte, neste momento em que a diplomacia angolana está a viver um clima de “ crispação”, vai se apreciar e esperar que o titular do poder executivo, faz uma gestão mais correcta e equilibrada aos diplomatas que hoje disseminaram os seus familiares, entre eles, sobrinhos, filhos, namoradas, mulheres, amigos e tantos outros.
“Os diplomatas angolanos não saem dos gabinetes, são autênticos burocratas, por isso é que o nome do país em alguns Estados em que estamos representados, não é ouvido e os angolanos residentes nestes países passam várias dificuldades”, disse a fonte.
A fonte do Hora H, entende que a diplomacia é carreira, acção e não lugar de “doentes” ou maus conhecedores de políticas externas e acobertados por má gestão, por falta de formação académica e profissional, afirmou.