LUANDA NUNCA ESTEVE PREPARADA PARA CHUVAS

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Os danos causados pela última chuva que caiu em Luanda foram apresentados, sexta-feira, num relatório que aponta a morte de quatro pessoas e o desalojamento de 1.201 pessoas, informou o comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros de Luanda.

O subcomissário Bombeiro Flávio Chimbundi disse à imprensa, durante o balanço da última chuva, que as quatro pessoas mortas tinham 11, 15, 17 e 37 anos. Entre as prováveis causas das mortes, disse, constam duas por afogamento e as outras duas por electrocussão, causada pelo uso de um posto de energia enquanto chovia.

Além das mortes, continuou, o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros registou, igualmente, o desaparecimento de dois cidadãos, um de 8 e outro de 41 anos. Diligências, avançou, já estão a ser feitas para a localização destes.

A chuva da última quarta-feira, acrescentou, afectou, também, 1.201 famílias e 1.199 habitações que ficaram inundadas. “Tivemos ainda o registo da queda de 308 árvores diversas, que causaram obstrução das vias de acesso no Distrito Urbano do Zango 8.000”.

Durante a conferência de imprensa, as autoridades apelaram à população para evitar a circulação em valas de drenagem e linhas de água, principalmente enquanto chove.

A maioria dos afogados, explicou, foi arrastada pela corrente de água até às bacias de retenção, quando estes tentaram fazer a travessia em linhas de passagem de água. “Apesar das mortes registadas foi possível evitar danos piores, dado os trabalhos de limpeza das valas de drenagem realizados um pouco por toda cidade capital, nos últimos sete meses”, avançou.

Os bombeiros, adiantou, recomendaram à população para recorrer aos rádios e lanternas a pilhas quando chove. “É importante que os quadros eléctricos estejam desligados, de modo a evitar qualquer perigo”, disse.

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